Olimpíada e escola. Braços dados para medalhas!
O que a Olimpíada tem de ver com a escola? Tudo, meus amigos. Tudo mesmo!
A escola deve incentivar a prática esportiva desde a mais tenra idade, propiciando o crescimento harmônico. Coisa realmente de valor!
Nem todos os meninos gostam de atividades esportivas, principalmente aqueles que desde cedo estão a dedilhar freneticamente tablets, computadores e afins.
No entanto, creio que os pequeninos podem começar com brincadeiras e atividades que demandem o início de movimentos necessários para o equilíbrio, a força, a destreza e o desenvolvimento da lateralidade.
Os maiorzinhos podem ser iniciados nas práticas esportivas. Começarem a trabalhar com bolas, arcos, cordas e todo tipo de aparelho que afine suas potencialidades.
Quando já estão na idade da prática efetiva de modalidades esportivas, quanto mais se envolverem, menos tempo terão para conviver com gente que não educa e nem edifica. O garoto que pratica esportes e tem sua agenda lotada, cai na cama de boca, baba no travesseiro e não tem espaço para incluir na sua rotina o que não agrada a ninguém, a não ser os mensageiros do mal.
Desde meus primeiros anos de docência, mesmo quando meus alunos tinham 7 anos, adorava leva-los às quadras. Naquele tempo abençoado que já vai longe, a própria professora da sala era a polivalente: não tinha moleza. Dava aulas de educação física, artes e mais o que viesse pela frente. Professor especialista? Luxo de tempos modernos!
Assim, éramos obrigadas a se dedicar em desenvolver a turma ao máximo, com carinho e desvelo. Auto formação contínua!
Sempre acreditei que esportes são um complemento necessário à vida de crianças, jovens, adultos e dos que já passaram pelo Cabo da Boa Esperança, como eu!
Precisamos disso para poder tocar fora a preguiça, a obesidade, as doenças oportunistas e conquistar como medalha conhecimento, consciência e controle do próprio corpo.
Há escolas que se esmeram em oferecer aos alunos muitas práticas de atividades extra, principalmente as de esporte. Levam os meninos a jogar em outros lugares e voltam com os pimpolhos corados, risonhos ou tristonhos, mas felizes por saírem do lugar comum que é a sala de aula, para outras paragens, onde também conhecem lugares e pessoas, aumentando conhecimento. Essas escolas são boas! Quero para meus netos, pois os filhos já foram criados nelas.
Pergunte a cada campeão ou medalhista olímpico sobre a escola onde estudou. Pago um caminhão de beijos a quem me provar que a escola não teve qualquer influência no sucesso do atleta. Vai Brasil!
Sonia Regina P. G. Pinheiro