Boas festas e coragem para enfrentar o Ano Novo!
Há um clima diferente no ar: um corre-corre para uns, estresse para outros e para todos a sensação de que realmente o ano chega ao fim mesmo!
Ouvi de muitas pessoas e li também aqui e ali que esse ano foi pesado.
O peso do ano vai na direção de acontecimentos funestos e inesperados. Vai na contramão dos nossos sonhos, de nossos anseios e de boas coisas que desejamos e que talvez não tenham acontecido. Verdade!
No entanto, devemos nos lembrar que é mais fácil contar lamúrias, tristezas e fracassos do que nossas conquistas, a começar por estarmos vivos, junto à família e com vontade de trabalhar firme por nós e por quem amamos.
O Natal está batendo em nossa porta.
Nessa época os sentimentos ficam à flor da pele para a maioria das pessoas. Muitos saem em debandada, enfrentando filas quilométricas com vistas a comprar presentes para amigos e familiares. Outros se encolhem tristonhos por não terem condições de fazer o mesmo.
Enquanto isso, o Aniversariante, o homenageado deve estar muito inconformado com o rumo que sua Festa toma.
Aqueles que não têm emprego ficam sonhando com o ano seguinte, na esperança de que seus dias serão melhores. Não há nada mais cruel do que o desemprego.
Sonhamos todos com o ano seguinte e pensamos no que ele poderia nos trazer e alegrar nossa existência. Para uns seria mesmo um emprego, para outros o ingresso numa Universidade de renome, para alguns um novo amor, para muitos e muitos paz e saúde.
As incertezas são necessárias para nos impulsionar, fazer com que levantemos da cadeira e saiamos em busca do que almejamos.
A educação do país está na UTI e já faz muito tempo!
Cada vez que são publicados resultados comparativos com outros lugares do mundo as pessoas arregalam o olho. Sentimos vergonha. Sentimos tristeza. Sentimos principalmente que do jeito que a banda toca, vamos continuar muito tempo nessa incômoda posição.
Cada um de nós deve sinceramente fazer um mea culpa e pensar como poderia colaborar para que nossa posição no ranking dos países com melhor índice de educação se elevasse.
É muito fácil culpar, acusar e punir. Não é tão fácil assim arregaçar as mangas e se dedicar a fazer algo de concreto.
Enquanto a educação servir de massa de manobra, de palanque eleitoral e de item de segunda necessidade, vamos ter que nos contentar e bater palmas para outros.
Que nossas esperanças no futuro sejam imorredouras! Boas Festas!
Sonia Regina P. G. Pinheiro