Quem aposta em esporte colhe o quê? Só vitórias!
Os neurônios se alimentam de movimento! Essa frase não é minha! Tomei emprestada de quem me convenceu, pois disse que um bebê só começa a falar com clareza depois que começa a andar e o contrário, quando os muito idosos não se movimentam como antes, começam a perder a capacidade de raciocinar que possuíam anteriormente.
Sendo assim, bingo para quem investe em esporte como fonte de energia para músculos e neurônios!
Muitas escolas, felizmente, acreditam nisso e oferecem aos meninos possibilidades de exercitar seus corpos, não somente com as aulas de educação física, assim como com a prática de esportes em geral!
Isso não é uma tarefa muito simples, porque atualmente temos um inimigo do movimento corporal, que é o celular precoce na mão de nossos alunos. Temos outros inimigos também: falta de dinheiro e de incentivo governamental!
Ouso dizer que alguns bebês, em tenra idade já são submetidos às telas com desenhos animados para que deixem seus pais sossegados.
Nos restaurantes da vida, os pais almoçam tranquilos enquanto os pimpolhos ficam de olhos grudados nos tablets ou celulares. Coisas dessa modernidade cruel!
Imagine a quantidade de excelentes atletas que esse país teria se lhes fosse dado conhecer e treinar desde cedo! Muitos jovens poderiam assim também deixar para trás a pobreza com incentivo e patrocínio que lhes dessem boas condições de vida.
Dessa forma, penso eu que poderiam ser salvos das garras atrozes das drogas muitos garotos que, vislumbrando horizontes auspiciosos, mergulhariam nesse mundo de força, agilidade, criatividade e valorização!
Sou suspeita quando indico e aplaudo todos os esforços para prover as crianças e jovens com a prática esportiva! Apostei nos meus filhos, nos meus netos e também nos meus alunos, sendo que alguns deles, para meu deleite total, vestiram até a camisa da seleção brasileira!
Minha tristeza é constatar que as poucas medalhas que abnegados atletas garimpam nas olimpíadas são fruto de esforço pessoal com muito sangue, suor e lágrimas!
Mesmo assim, não desgrudo das competições! Vibro com cada bronze, prata ou ouro!
Terminadas essas jornadas esportivas, eu guardo os jornais para poder comparar desempenho em anos futuros. Fico com o coração cheio de saudades!
É mais fácil oferecer oportunidades à juventude do que toldar o sol que deve brilhar sobre eles, porém, enquanto não tivermos quem realmente olhe com carinho e responsabilidade para o futuro de nosso país, vamos amargando lugares pequenos e catando migalhas aqui e ali!
Sonia Regina P. G. Pinheiro