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Família, para que te quero?

28 | 11 | 2018
Fala Diretora
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Família, para que te quero?

Costumo observar com certa tristeza como as famílias acompanham os seus filhos desde que entram na escola e durante o percurso até o final do ensino médio.
Na educação infantil é apoio total. Os pais se preocupam com todos os detalhes do ensino e dos cuidados com seus pequeninos. Não faltam aos compromissos agendados pela escola e ainda trazem para as festividades os padrinhos, os tios, os avós, enfim uma verdadeira romaria de adoradores que fazem a alegria da petizada!
No ensino fundamental, a família ainda é bem presente, principalmente nos anos iniciais e aos poucos alguns já vão se afastando.
Nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio são muito poucos os pais que acompanham atentamente a vida escolar e cotidiana dos filhos. Pena!
Já ouvi muitos familiares dizerem que os garotos depois de determinada idade devem tomar para si as rédeas da vida, só assim serão autônomos e crescerão com atitude. Será?
Com essas e sem mais aquelas, tem muito menino que fica jogado ao Deus dará e na idade em que nem sequer sabe amarrar direito os tênis deve tomar seus rumos e decisões.
Lembro-me de minha querida avó me levando e indo me buscar quando eu estava com treze anos! Bullying total das coleguinhas! Claro que eu não gostava, queria ter liberdade.
Hoje quando vemos uma família presente em todos os momentos da vida de um dos nossos alunos, ficamos agradecidos e admirados.
Não me canso de dizer que esses estão plantando com sementes escolhidas a dedo em solo muito fértil. Colheita abençoada e farta!
A família é tudo que temos de mais sagrado nesse mundo. Mesmo quando os meninos se queixam que querem fazer as coisas de seu jeito, mesmo se esperneiam quando percebem que estão sendo observados e tutelados, vale a pena todo carinho e desvelo familiar.
Família e escola juntas e irmanadas são também a receita de muito sucesso, pois ambas são as responsáveis mor pelo desenvolvimento e preparação da moçada para enfrentar o mundo do trabalho e servir à sociedade como cidadãos de bem.
Mesmo quando os meninos são trabalhosos e dão aquela dor de cabeça ardida, não convém jogar a toalha, porque no futuro seremos cobrados.
Exemplos de gente que cumpre papel de família poderosa que embala seus filhos no amor, no cuidado, no conselho produtivo estão por ai às mãos cheias. Graças a Deus!
Que muitas mais se multipliquem para que possamos ajudar nossos meninos a crescerem bem.

Sonia Regina P. G. Pinheiro

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