Festas juninas, diversão e aprendizado garantidos!
Nas festas juninas o cupido anda livre, leve e solto! Quem não se cuida toma flechada!
Conheço muitos casais que foram atacados impiedosamente por esse danado de cupido.
O tal do correio elegante é uma arma poderosa, embora venha inocentemente embalada em papeizinhos cor-de –rosa, cheio de florzinhas.
Tem aquele caipira que está de olho na menina, mas é um pouco tímido e se serve do correio para jogar o laço. Espertinho!
Tem aquele outro que não tem certeza de que sua intenção pode ser bem-sucedida e também aposta no correio para alcançar seus objetivos.
Também as danças de quadrilha são motivos para que os pares se acertem.
Tem aquela caipirinha que tudo o que sonha é pegar na mão do Pedrinho. Que oportunidade melhor do que dançar a quadrilha com ele?
Conheço muitos e muitos casais que se conheceram ou se acertaram na festa junina.
Santo Antônio do alto do mastro sorri matreiro quando percebe que sua parte está prestes a se concretizar e mais um casal vai realizar seu sonho de amor.
Nas escolas, essas festas são muito favoráveis, não só ao encontro do amor, mas e sobretudo ao congraçamento entre as famílias dos educandos, entre as famílias e os professores, entre alunos de diferentes salas e entre todos e a comunidade.
São muito importantes na divulgação de nossas músicas, de nosso folclore, de nossa culinária.
Os professores tiram proveito da época e trabalham com os meninos os temas desses eventos.
Não há bom brasileiro que literalmente não babe ao se lembrar dos cheiros e gostos dos quitutes e das bebidas típicas dessas festanças.
Na minha infância, sempre gostei mais das festas juninas do que de outros festejos, principalmente porque nos integrávamos com a vizinhança e a diversão rolava solta.
Além de tudo o que uma boa festa junina na escola proporciona, o aspecto fundamental é o aprendizado e o conhecimento construído coletivamente.
A meninada sai da escola cantarolando bonito.
Tomara que os chatos permanentemente de plantão não joguem água na fogueira e empanem o brilho desses folguedos queridos.
Tem gente de mau-humor para todo lado, que não se alegra com nada. Povo vazio!
As escolas e as paróquias são os baluartes dessas festas. Vamos aplaudi-las!
Quem quiser saborear quitutes e se divertir, aproveite, pois, o mês está acabando e depois, só no ano quer vem!
Sonia Regina P. G. Pinheiro